Morfometria e enchentes urbanas na bacia hidrográfica do Rio Jaguaribe, Salvador-BA
DOI:
https://doi.org/10.22481/rg.v6.e2022.e10755Palavras-chave:
Índices Morfométricos;, Geoprocessamento, Bacia Hidrográfica, Escoamento das Águas, Enchentes UrbanasResumo
O objetivo desta pesquisa foi analisar os índices morfométricos e suas correlações com os episódios de enchentes na bacia hidrográfica do Rio Jaguaribe. A paisagem na bacia hidrográfica encontra-se modificada pela urbanização que resultou na impermeabilização dos solos e na alteração dos canais fluviais. A utilização das técnicas de geoprocessamento aliadas à análise de diversos trabalhos técnicos sobre o tema resultaram no Mapa da Rede de Drenagem. Os estudos no referido mapa associado ao emprego de metodologias de cálculo, indicaram que a morfometria contribuiria para o rápido escoamento das águas devido o formato alongado da bacia. Porém, com as intensas modificações antropogênicas a BHRJ detém atualmente forte propensão às enchentes urbanas.
Downloads
Referências
CALÇAVARA, A. R. Usos de Sistema de Informação Geográfica e Modelo Digital de Elevação para obtenção de variáveis morfométricas da bacia hidrográfica do Córrego São Vicente, Cachoeiro de Itapemirim (ES). Revista Geonorte. Edição Especial, V. 2. N°4.p.1788-1800. 2012.
CARDOSO, C. A.; DIAS, H. C. T.; SOARES, C. P. B.; MARTINS, S. V. Caracterização morfométrica da Bacia Hidrográfica do Rio Debossan, Nova Friburgo, RJ. Revista Árvore, Viçosa, v. 30, n. 2, p. 241-248.2006.
CHRISTOFOLETTI, A. Geomorfologia. 2a ed. São Paulo: Edgard Blücher. 1980.
CHRISTOFOLETTI, A. Geomorfologia fluvial: o canal fluvial. São Paulo: Edgard Blücher, 1981. 313 p.
GUERRA, A. J. T.; MARÇAL, M. dos S. Geomorfologia Ambiental. Rio de Janeiro: Bertrand do Brasil, 2006.
CASTRO. P. T. A.; ALVES, J. M. P.; LANA, C. E.; Análise morfométrica da bacia do rio do Tanque, MG, Brasil. Revista da Escola de Minas. Volume 2. 2001.
ESA (European Space Agency). Sentinel-2 User Handbook, 2015, 64 p.
GONÇALVES, N. M. S. G. Impactos pluviais e desorganização do espaço urbano em Salvador. In: MONTEIRO, C., A., F. de; MENDONÇA, F. (orgs).Clima Urbano, São Paulo: Contexto, 2003, pp.69-91.
HORTON, R.E. Erosional development of streams and their drenaige basins: hydrophysical approach quantitative morphology to quantitative morphology. Boletim of the Geological Society of America. V. 56. P. 275-370. 1945.
INSTITUTO DO MEIO AMBIENTE E RECURSOS HÍDRICOS - INEMA. Decreto n. 2540 de 18 de outubro de 1993. Altera a delimitação da Área de Proteção Ambiental - APA das Lagoas e Dunas do Abaeté, no Município de Salvador, estabelece zoneamento e normas de proteção ambiental e dá outras providências.
LANA, Cláudio Eduardo; ALVES, Júlia Maria de Paula; CASTRO, Paulo de Tarso Amorim. Análise morfométrica da bacia do Rio do Tanque, MG - Brasil. Rem: Rev. Esc. Minas, Ouro Preto, v. 54, n. 2, p. 121-126. 2001.
LANNA, Antônio Eduardo. Gestão dos recursos hídricos. In: Hidrologia: ciência e aplicação, 3 ed., primeira reimpressão. Porto Alegre, Editora da UFRGS/ABRH. 2004.
Lei Nº 9.069/2016, Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano do Município de Salvador – PDDU 2016 – Prefeitura Municipal de Salvador, Ba.
LIMA, W.P.; ZAKIA M.J.B. Hidrologia de matas ciliares. In: RODRIGUES;
R.R.; LEITÃO FILHO; H.F. (Ed.) Matas ciliares: conservação e
recuperação. 2aed. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo. p.33-43. 2000.
MARQUES, P. H. G. Estudo da Bacia do Ribeirão João Leite (GO, Brasil): uma análise morfométrica e das ações humanas. Dissertação (Mestrado). Urutaí, GO: IFGoiano, 2017.
PROJETO RADAMBRASIL. Levantamento de Recursos Naturais. Rio de Janeiro. Ministério das Minas e Energia. Folha SD 24 Salvador/Aracajú. 660.p 1981.
RODRIGUES, C.; ADAMI, S. Técnicas Fundamentais para o Estudo de Bacias Hidrográficas. In: VENTURI, L. A. B. (orgs). Praticando Geografia: Técnicas de Campo e Laboratório em Geografia e Análise Ambiental. São Paulo: Oficina de Textos, 2005, p. 147 a 166.
SODRÉ, J. S. Impacto socioambiental urbano: a canalização do rio Jaguaribe, Salvador- Ba. Trabalho de Conclusão de Curso - Instituto de Geociências, Departamento de Geografia. Universidade Federal da Bahia, Salvador.2018. p.12-57.
SCHUMM, S. A. Evolution of drainage systems and slopes in badlands of Perth Amboy. Geological Society of America Bulletin, New York. v. 67, n. 5, p. 597-646, May 1956.
SCHUMM, S. Sinuosity of Alluvial Rivers on the Great Plains. Geological Society of America Bulletin. p. 1089-1100. 1963.
STRAHLER, A. N. Quantitative analysis of watershed geomorphology. Transaction of American Geophysical Union, v.38, p.913-920, 1957.
TONELLO, K. C.; Dias, H. C. T.; Souza, A. L.; Alvares, C. A.; Ribeiro, S.; Leite, F. P. Morfometria da Bacia Hidrográfica da Cachoeira das Pombas, Guanhães - MG. Revista Árvore, v.30, n.5, p.849-857, 2006.
THORNTHWAITE, C.W.An Approach toward a Rational Classification of Climate. Geographical Review, 38, 55-94. 1948.
VENTURI, L. A. B. (org.) Praticando Geografia: técnicas de campo e laboratório em Geografia e análise ambiental. São Paulo: Oficina de Textos, 2005. Cap. 9, p. 147-148.
VILLELA, S. M.; MATTOS, “A. Hidrologia aplicada.” In: Hidrologia aplicada. McGraw-Hill. 1975. 214 p.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Geopauta

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Declaração de Direitos Autorais
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution 4.0 International License. que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre)
- Os Autores são responsáveis pelo conteúdo constante no manuscrito publicado na revista.