DESAFIOS E PERSPECTIVAS PARA A AGRICULTURA FAMILIAR DO MUNICÍPIO DE RIBEIRÓPOLIS/SE
DOI:
https://doi.org/10.22481/rg.v2i2.2735Palavras-chave:
Agricultura Familiar. Pluriatividade. Desenvolvimento Rural.Resumo
O objetivo deste trabalho consiste em compreender dinâmica socioeconômica que envolve a agricultura familiar do município de Ribeirópolis/SE, buscando identificar os fatores que podem ser compreendidos como atuantes na reprodução das unidades familiares deste município. Sendo assim, a partir da revisão da literatura selecionada e através das discussões em reuniões semanais realizadas no Grupo de Pesquisa sobre Dinâmica Rural e Regional (GDRR), além da coleta e análise de dados secundários, pode-se fundamentar teórico e empiricamente a pesquisa em questão, além da realização de trabalho de campo aonde foram aplicados 15 questionários e realizadas entrevistas semiestruturadas. Pode-se destacar que as rendas oriundas das atividades não agrícolas, verificadas a partir do trabalho de campo, são atividades do tipo pedreiro, ajudante de serviços em geral, pintor, faxineira e marchante. Nestes termos, o estudo em questão poderá proporcionar novos olhares sobre a nova realidade rural, assim como, estratégias de intervenção pública, fornecendo subsídios que contribuam para a inclusão dos pequenos produtores no sistema produtivo. Portanto, concluiu-se que mesmo não apresentando as mesmas condições socioeconômicas de outras áreas do Brasil, à diversificação do trabalho representa, para as unidades familiares pluriativas, uma relevante alternativa para os agricultores familiares do município de Ribeirópolis/SE.
Downloads
Referências
CORRÊA, Roberto Lobato. Espaço um Conceito Chave. In: Geografia Conceitos e Temas. Bertrand Brasil. Rio de Janeiro, 2000.p. 15-48.
FAJARDO, Sergio. Complexo agroindustrial, modernização da agricultura e participação das cooperativas agropecuárias no estado do Paraná. - revista on line caminhos da geografia. Uberlândia, v. 9, n. 27, set. 2008, p. 31-44.
GRAZIANO DA SILVA, José. A nova dinâmica da agricultura brasileira. Campinas: Unicamp-IE, 1996.
______. O novo rural brasileiro. Nova Economia, v. 7, n. 1. Belo Horizonte- MG, 1997. p. 43-81.
______. Os desafios das Agriculturas Brasileiras. In: José Garcia Gasques, José Eustáquio Ribeiro Vieira Filho, Zander Navarro, (organizadores). A Agricultura Brasileira: desempenho, desafios e perspectivas / - Brasília: Ipea, 2010. p. 157-184.
______. A industrialização e urbanização da agricultura brasileira. Versão de um trabalho apresentado ao projeto Iris/Desep-Cut fevereiro de 1993, p.1-9.
GRAZIANO DA SILVA, José. & DEL GROSSI, M. E. A evolução da agricultura familiar e do agribusiness nos anos 90. In: RATTNER, H. (Org.) O Brasil no limiar do século XXI. São Paulo: EDUSP, p. 139-158, 2000.
LEITE, Sérgio Peite; KATO, Karina. Desafios dos processos de Gestão Social e proposições de Política. In: BARCELAR, Tânia,..[et.al] Gestão social dos territórios – Brasília: IICA, (Série Desenvolvimento Rural Sustentável: v.10), 227 p. 2009.
LOPES, Eliano Sérgio A. A pluriatividade na agricultura familiar do Estado de Sergipe. In: COSTA, J. E.; LOPES, S. A. (organizadores).Territórios Rurais e Agricultura Familiar no Nordeste. São Cristóvão: Editora UFS, 2009.
MARTINS, José de S. O sujeito oculto: ordem e transgressão na reforma agrária. Porto Alegre, RS: UFRGS, 2003.
MENDES, Marcelo Alves. Os (des) caminhos geográficos e a pluriatividade na agricultura familiar: aspectos teóricos e cotidianidade da agricultura familiar no Nordeste. São Paulo: Novas Edições Acadêmicas, 2014. v. 200. 261p.
NASCIMENTO, Carlos A. do. Pluriatividade, pobreza rural e políticas públicas. . (Tese de Doutorado). Campinas-SP: INSTITUTO DE ECONOMIA, UNICAMP/IE, 2005.
SCHNEIDER, Sergio. Agricultura familiar e desenvolvimento rural endógeno. Texto apresentado no Seminário de Desenvolvimento Rural - Tendências e debates contemporâneos. Realizado em 26 e 27 de maio de 2003, pela UFSM, em Santa Maria/RS/ Publicado em 2006.
______. As atividades rurais não agrícolas e as transformações do espaço rural: perspectivas recentes. Cuadernos de Desarrollo Rural. v. 1 n. 44, Bogotá, 2000, p. 11-40.
______. A importância da pluriatividade para as políticas públicas no Brasil. Revista Política Agrícola, Brasilia, Ano XVI, nº 3, Jul./Set./ 2007.
______. Políticas públicas pluriatividade e desenvolvimento rural no Brasil. ANAIS, Políticas publicas y desarrolho rural, en el VII Congresso De La Asociación Latino Americana de Sociología Rural/ALASRU-20-24 de Novimbre del 2006- Quito, Equador, p. 1-20.
______. Situando o desenvolvimento rural no Brasil: o contexto e as questões em debate. Revista de Economia Política, São Paulo, v.30, n. 3, p. 511 531, julho setembro/2010.
SEN, Amartya. Desenvolvimento como liberdade. Tradução Laura Teixeira Motta - São Paulo: Companhia de letras, 2010. 461 p. 4ª reimpressão.
WANDERLEY, Maria de N. B.O lugar dos rurais: o meio rural no Brasil moderno. Resumo dos Anais do XXXV Congresso Brasileiro de Economia e Sociologia Rural. Natal – RN, 1997.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2020 Geopauta

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Declaração de Direitos Autorais
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution 4.0 International License. que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre)
- Os Autores são responsáveis pelo conteúdo constante no manuscrito publicado na revista.