As epistemologias das redes de mulheres negras e dos movimentos pedagógicos na contramão: por outras cimarronajes nos territórios da diáspora afrolatina
DOI:
https://doi.org/10.22481/rg.v4i3.7489Palavras-chave:
Epistemologias das redes de mulheres negras; cimarronajes; movimentos pedagógicosResumo
Interessamo-nos pela práxis sociopolítica tendo como ponto de partida um giro hacia dentro, um movimento sankofa que nos coloca, novamente, numa arena intragrupo e nos leve ao encontro dos cimarronajes realizados em redes der mulheres negras no território da diaspora afrolatina. Nesse itinerário, alinhamo-nos com o campo de pesquisa sobre redes formativas. Apoiamo-nos em um deslocamento epistemológico contrahegemônico para situar movimentos de cimarronajes multifacéticos e exploramos os itinerários que se constituem mesmo em condições desfavoráveis, indicando a capilaridade de uma agenda intergeracional.
Downloads
Referências
CARNEIRO, Sueli. Racismo, sexismo e desigualdade no Brasil. São Paulo: Selo Negro, 2011.
CARNEIRO, Sueli Movimento Negro no Brasil: novos e velhos desafios. Caderno CRH, Salvador, n. 36, p. 209-215, jan./jun. 2002.
CARNEIRO, Sueli Enegrecer o feminismo: a situação da mulher negra na América Latina. Revista Lola Press no 16, novembro de 2013.
CARNEIRO, Sueli Identidade Feminina. Cadernos Geledés. São Paulo, no 4 [Mulher Negra], p.1- 6.1993.
CARNEIRO, Sueli. Gênero, raça e ascensão social. Estudos Feministas, Rio de Janeiro, v. 3, n. 2, p.544-552, 1995.
CASTRO, Edizon León. Acercamiento crítico al cimarronaje a partir de la teoría política, los estudios culturales, y la filosofía de la existencia. (Tese doutorado), Quito: Universidad Andina Simón Bolívar, 2015.
Departamento de Informação Pública da ONU e pelo Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos. Década Internacional dos Afrodescendentes.Unic, Rio de Janeiro, 2016.
DOMINGUES, Petrônio. Movimento Negro Brasileiro: alguns apontamentos históricos∗ Petrônio Domingues. Tempo [online]. 2007, vol.12, n.23, pp.100-122. ISSN 1980-542X. https://doi.org/10.1590/S1413-77042007000200007.
DOMINGUES, Petrônio. Frentenegrinas: notas de um capítulo da participação feminina na história da luta anti-racista no Brasil Cadernos Pagu (28), janeiro-junho de 2007:345-374.
DOMINGUES, Petrônio. Frente Negra Brasileira e a luta contra o racismo no Brasil. Revista Histórica (14), São Paulo, Arquivo do Estado de São Paulo, 2004.
FEDERICI, Silvia. Calibã e a bruxa.: mulheres, corpo e acumulação primitiva. São Paulo: Elefante, 2017.
GUIMARÃES, Nadya Araujo; HIRATA, Helena. El cuidado en América Latina: mirando los casos de Argentina, Brasil, Chile, Colombia y Uruguay – Edita Fundación Medifé. 2020. Ciudad Autónoma de Buenos Aires : Fundación Medifé Edita, 2020. Libro digital, PDF - (Horizontes del cuidado.
GUIMARÃES, Nadya Araujo; HIRATA, Helena; POSTHUMA, Anne El cuidado: sus formas, relaciones y actores -reflexiones a partir del caso de Brasil. In: GUIMARÃES, Nadya Araujo; HIRATA, Helena. El cuidado en América Latina: mirando los casos de Argentina, Brasil, Chile, Colombia y Uruguay – Edita Fundación Medifé. 2020. Ciudad Autónoma de Buenos Aires : Fundación Medifé Edita, 2020. Libro digital, PDF - (Horizontes del cuidado.
LERMA, Betty Ruth Lozano. Tejiendo con retazos de memorias insurgencias epistémicas de mujeres negras/afrocolombianas. Aportes a un feminismo negro decolonial. 2016.
MIRANDA, Claudia. Más allá de un cuento de hadas: resistencia y otros aprendizajes para la historiografía de la diaspora africana. In: SEPTIEN, Rosa Campoalegre; OCORÓ, Anny Loango (Orgs.). Afrodescendencias y contrahegemonías Desafiando al decenio. Buenos Aires: CLACSO, pp. 27-63. 2019.
MIRANDA, Claudia. Intelectuais afro-brasileiras e suas contribuições para uma crítica pós-colonial feminista. In: II Congreso de Estudios Poscoloniales y II Jornada de Feminismo Poscolonial, 2014, Buenos Aires. Instituto de Altos Estudios Sociales, 2014. v. 1. p. 1-20.
OYĚWÙMÍ, Oyèrónkẹ́. La invención de las mujeres: una perspectiva africana sobre los discursos occidentales del género. Bogotá: Editorial En la Frontera, 2017.
OYĚWÙMÍ, Oyèrónkẹ́. Conceptualizando el género: los fundamentos eurocéntricos de los conceptos feministas y el reto de la epistemología africana. Africaneando. Revista de actualidad y experiencias nº. 04, 4º trimestre 2010. www.africaneando.org.
QUIJANO, Aníbal. Colonialidad del poder, eurocentrismo y América Latina. En libro: La colonialidad del saber: eurocentrismo y ciencias sociales. Perspectivas Latinoamericanas. Edgardo Lander (comp.) CLACSO, Consejo Latinoamericano de Ciencias Sociales, Buenos Aires, Argentina. Julio de 2000. p. 246. Disponible en la World Wide Web: http://bibliotecavirtual.clacso.org.ar/ar/libros/lander/quijano.rtf
SEGATO, Rita Laura. La crítica de la colonialidad en ocho ensayos: y una antropología por demanda. Ciudad Autónoma de Buenos Aires: Prometeo Libros, 2013.
SEGATO, Rita Laura. Inventando a Natureza: Família, Sexo e Gênero no Xangô do Recife. Anuário Antropológico 85, Rio de Janeiro, 1984.
SEPTIEN, Rosa Campoalegre. Más allá del decenio internacional de los pueblos afrodescendientes. In. SEPTIEN, Rosa Campoalegre & BIDASECA, Karina. Más allá del decenio de los pueblos afrodescendientes. Buenos Aires: Conselho Latino-americano de Ciências Sociais, 2017, v. 1, p. 173-184.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2020 Geopauta

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Declaração de Direitos Autorais
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution 4.0 International License. que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre)
- Os Autores são responsáveis pelo conteúdo constante no manuscrito publicado na revista.