A formação intelectual, moral e física: educar para a vida completa e a emergência do capitalismo
DOI:
https://doi.org/10.22481/politeia.v1i23.13394Resumo
O presente trabalho busca investigar, no recorte temporal do Brasil Império das últimas décadas do século XIX, as disputas e tensões no cenário político e educacional do Ceará e da Corte, em torno da implementação do princípio do “ensino integral” no currículo da Instrução Pública Primária. Tendo como fontes os escritos de importantes figuras do movimento político e letrado à época – mais especificamente, o artigo de Francisca Clotilde intitulado “A educação moral das crianças na escola”, veiculado em Fortaleza, na revista A Quinzena, em 1887; o relatório de estudos de Amaro Cavalcanti publicado no jornal Cearense, em 1881; e o parecer de Rui Barbosa sobre a reforma do Ensino Primário, de 1883 – nos debruçaremos sobre a dinâmica conflitual que envolveu as discussões que tomaram como pauta a renovação do currículo escolar primário e dos métodos de ensino ensino que melhor atenderiam as exigências da “vida ativa” e do exercício do trabalho, no contexto de emergência do capitalismo.
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