"UN MANIFIESTO A LA MUJER BRASILEÑA": GRUPO FEMENINO DE ESTUDIOS SOCIALES Y ACTUACIÓN DE LAS MUJERES EN LA PRENSA
DOI:
https://doi.org/10.22481/praxisedu.v16i38.5989Palabras clave:
Emancipación femenina, Prensa, Profesión docenteResumen
Analizar la actuación de profesoras en la prensa carioca en el contexto de la Primera República es el objetivo de este trabajo. Para ello se hizo necesario el entendimiento de las condiciones y normas a que las mujeres estaban sujetas en aquel período. A partir de la elucidación de la función atribuida a las mismas, fue posible percibir que la profesión docente se ha convertido en un espacio importante de ocupación femenina. En este sentido, se eligió como eje orientador del estudio el "Manifiesto a la Mujer Brasileña", publicado en el diario Voz do Povo, en 1920, por el Grupo Femenino de Estudios Sociales, con la presencia de profesoras en su composición. Entre los contenidos presentados en el manifiesto se destacaban las discusiones sobre la "emancipación femenina", con el fin de liberar a las mujeres de las "diversas formas de esclavitud" a las que estaban sometidas. Con el interés de problematizar el debate trabado, aún, se buscó analizar la visibilidad dada a los discursos de profesoras en los periódicos Correio da Manhã y A Razão. La investigación permitió observar aspectos relevantes de la experiencia de mujeres tomadas como sujetos de la historia de aquel momento histórico.
Descargas
Citas
ARAUJO, Rosa Maria Barboza de. A Vocação do Prazer: a cidade e a família no Rio de Janeiro republicano. Rio de Janeiro, Rocco, 1993.
CERTEAU, Michel de. A invenção do cotidiano: Artes de Fazer. 22 ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2014.
CHALHOUB, Sidney. Trabalho, lar e botequim: o cotidiano dos trabalhadores no Rio de Janeiro da Belle époque. 3.ed. Campinas, SP: Editora da Unicamp, 2012.
CORREIO DA MANHÃ. Disponível em: <http://memoria.bn.br/DocReader/docmulti.aspx?bib=089842&pesq=>. Acesso em: 19 jan. 2019.
FRACCARO, Glaucia Cristina Candian. Os Direitos das Mulheres: Organização Social e Legislação Trabalhista no Entreguerras Brasileiro (1917-1937). Tese de Doutorado em História. Unicamp, 2016.
GARZONI, Lerice de Castro. Arena de combate: gênero e direitos na imprensa diária (Rio de Janeiro, início do século XX). Tese (Doutorado em História Social), UNICAMP, Campinas, 2012.
GINZBURG, Carlo. A micro história e outros ensaios. Lisboa: DIFEL, 1990.
GOMES, Ângela de Castro. A Invenção do Trabalhismo. 3 ed. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2005.
MACIEL, Laura Antunes. Imprensa, esfera pública e memória operária - Rio de Janeiro (1880-1920). Revista de História. (São Paulo), n. 175, p. 415-448, jul-dez., 2016.
NICOLETE, Jamilly Nicácio; ALMEIDA, Jane Soares de. Professoras e rainhas do lar: o protagonismo feminino na imprensa periódica (1902-1940). Educar em Revista, Curitiba, v.33, n. especial 2. p. 203-220, set. 2017.
SCHUELER, Alessandra Frota Martinez de. Representações da docência na imprensa pedagógica na Corte Imperial (1870-1880): o exemplo da Instrução Pública. Educação e Pesquisa (USP), São Paulo, v. 31, n.3, p. 379-390, 2005.
SODRÉ, Nelson Werneck. História da imprensa no Brasil. Rio de Janeiro: Ed. Mauad, 1999
THOMPSON, Edward Palmer. A Miséria da Teoria ou Um Planetário de Erros. Trad.: Waltensir Dutra. Rio de Janeiro: Zahar Editores. 1981.
THOMPSON, Edward Palmer. As peculiaridades dos ingleses. In: NEGRO, Antônio Luigi; SILVA, Sérgio (orgs.). E.P. Thompson. As peculiaridades dos ingleses e outros artigos. Campinas, SP: Editora da Unicamp, 2001.
VOVELLE, Michel. Ideologias e mentalidades. São Paulo: Brasiliense, 2004.
VOZ DO POVO. Disponível em: <http://memoria.bn.br/DocReader/DocReader.aspx?bib=720003&PagFis=0>. Acesso em: 19 jan. 2019.