Quilombola knowledge and medicinal plants as a didactic resource for science teaching

Authors

DOI:

https://doi.org/10.22481/odeere.v4i8.5769

Abstract

The use of plants by the human species occurs in the most varied ways, mainly in food, clothing, treatment and cure of diseases. Among the cultural groups that use medicinal plants, there are the remaining peoples of the quilombos. The knowledge that quilombolas possess is based on values, symbols, beliefs and myths. Habits and customs are directly involved with the environment and this relationship has allowed these communities to accumulate knowledge. Thus, Law No. 10,639 / 2003 made teaching about Afro-Brazilian History and Culture mandatory in educational institutions. Thus, the present experience report was carried out through an intervention, developed in three meetings and a visit to UESB, being a set of activities mediated by the teacher, which allows students to question, answer doubts and take actions. Thus, visits to HUESB and LPN contributed for students to make an association between popular knowledge and scientific knowledge and understand how these are intertwined, as well as to realize the relevance of both knowledge to the history of Science.

Keywords: Informal education; Critical pedagogy; Quilombola Education.

Downloads

Download data is not yet available.

References

BRASIL. Decreto Nº 4.887, de 20 de novembro de 2003. Regulamenta o procedimento para identificação, reconhecimento, delimitação, demarcação e titulação das terras ocupadas por remanescentes das comunidades dos quilombos. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decre-to/2003/d4887.htm. Acesso em: 06 mai. 2019.

BRASIL. Ministério da Educação. Parecer CNE/CEB Nº 16, de 05 de junho de 2012. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Escolar Quilombola. Brasília. 2012. Disponível em http://etnicoracial.mec.gov.br/images/pdf/diretrizes_curric_educ_quilombola.pdf Acesso em 01 mai. 2019.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos. Departamento de Assistência Farmacêutica. Política nacional de plantas medicinais e fitoterápicos. Brasília. 2006. 60p. Disponível em: < http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/

politica_nacional_fitoterapicos.pdf>. Acesso em: 08 jun. 2019.

CARVALHO, F. R. C.; LELIS, A. G. S. Conhecimento tradicional: saberes que transcendem o conhecimento científico. In: XXIII CONGRESSO NACIONAL DO CONPEDI, 2014. João Pessoa. Anais eletrônicos. 2014. João Pessoa. Disponível em: http://www.publicadireito.com.br/artigos/?cod=44b4596c7a979aa7 Acesso em 08 jun. 2019.

DA CUNHA, A. P. Aspectos históricos sobre Plantas Medicinais, seus constituintes activos e Fitoterapia. [S.l.] 2003. Disponível em: http://www.ppmac.org/sites/default/files/aspectos_historicos.pdf Acesso em 08 jun. 2019.

DA SILVEIRA, A. P.; FARIAS, C. C. Estudo etnobotânico na educação básica. Poiésis-Revista do Programa de Pós-Graduação em Educação. UNISUL, Tubarão, v. 2, n.1, p. 14–31, jan/jun. 2009. 2(3), 14-31, 2009. https://doi.org/10.19177/prppge.v2e3200914-31

DI STASI, L. C. Plantas medicinais: arte e ciência: um guia de estudo interdisciplinar. 1. ed. São Paulo: Unesp, 1996. 230 p.

DIEGUES, A. C. S. O mito moderno da natureza intocada. 3. ed. São Paulo: Hucitec, 2001. 161 p.

FAGUNDES, J. A.; GONZALEZ, C. E. F. Herbário escolar: suas contribuições ao estudo da Botânica no Ensino Médio. Pinhais, 2006. Disponível em: http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/por-

tals/pde/arquivos/1675-8.pdf. Acesso em 08 jun. 2019.

FORDE, G. H. A.; VENERANO, I.; NEVES, Y. P. A Educação Anti-Racista. Núcleo de Currículo, Centro de Estudos Afrodescendentes (CEAFRO). Secretaria Municipal de Educação de Vitória, Prefeitura Municipal de Vitória, ES, 2010.

GONÇALVES, E. G.; LORENZI, H. J. Morfologia vegetal: organografia e dicionário ilustrado de morfologia das plantas vasculares. Nova Odessa: Instituto Plantarum de Estudos da Flora, 2007. 544 p.

GIROUX, H. A. Pedagogia crítica, Paulo Freire e a coragem para ser político. Revista e-Curriculum, v. 14, n. 1, p. 296-306, 2016.

GUIMARAES, D. S.; MIGUEL, J. R. Criação e aplicação de um herbário didático em uma escola estadual no município de Duque de Caxias, RJ. In: Seminário de Iniciação Científica. 2011. Duque de Caxias, RJ. Anais. 2011. p. 1-6.

JORGE, S. S. A. Plantas Medicinais: Coletânea de Saberes. [S.l.]. 2013. Disponível em: http://www.agronomiaufs.com.br/index.

php/download-e-videos/category/75-downloads. Acesso em 06 mai. 2019.

KOBASHIGAWA, A. et al. Estação ciência: formação de educadores para o ensino de ciências nas séries iniciais do ensino fundamental. In: IV Seminário Nacional ABC na Educação Científica. 2008. São Paulo. Anais eletrônicos. São Paulo, 2008. Disponível em: http://www.cienciamao.usp.br/dados

/smm/_estacaocienciaformacaodeeducado-resparaoensinodecienciasnasseriesiniciais-

doensinofundamental.trabalho.pdf. Acesso em: 08 jun. 2019.

KOVALSKI, M. L.; OBARA, A. T.; FIGUEIREDO, M. C. Diálogo dos saberes: o conhecimento científico e popular das plantas medicinais na escola. In: VIII Encontro Nacional de Pesquisa em Educação em Ciências–ENPEC. 2011. Campinas. Anais eletrônicos. Campinas, 2011. Disponível em: http://www.nutes.ufrj.br/abrapec/viiienpec

/resumos/R1647-1.pdf. Acesso em: 08 jun. 2019.

LEITE, I. B. Quilombos e quilombolas: cidadania ou folclorização? Horizontes Antropológicos, v. 5, n. 10, p. 123-149, 1999. https://doi.org/10.1590/s0104-71831999000100006

LORENZI, H.; MATOS, F. J. A. Plantas medicinais no Brasil: nativas e exóticas. 2.ed. Nova Odessa: Plantarum, 2008. 544p.

MACIEL, M. A. M. et al. Plantas medicinais: a necessidade de estudos multidisciplinares. Química nova, v. 25, n. 3. p. 429-438. 2002. https://doi.org/10.1590/s0100-40422002000300016

MINAYO, M. C. S.; GOMES, S. F. D. R. Pesquisa Social: Teoria, método e criatividade. 21. ed. Vozes: Petrópolis, 2009. 80p.

MIRAS, M. Um ponto de partida para a aprendizagem de novos conteúdos: os conhecimentos prévios. In: O construtivismo na sala de aula. São Paulo: Ática, 1999. p.57-77

MONTELES, R.; PINHEIRO, C. U. B. Plantas medicinais em um quilombo maranhense: uma perspectiva etnobotânica. Revista de Biologia e Ciências da Terra, vol. 7, n. 2, p. 38-48. 2007.

MONTEVECHI, W. R. A. Educação não formal no Brasil (1500-1808). 2005. 131f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Centro Universitário Salesiano de São Paulo, São Paulo, 2005.

OLIVEIRA, A. O Ensino da botânica como instrumento para educação ambiental. 2005. 80f. Trabalho de conclusão de curso (Bacharel em Ciências Biológicas) – Instituto de Biologia, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2005.

SALGADO, C. L.; GUIDO, L. F. E. O Conhecimento Popular sobre Plantas: um Estudo Etnobotânico em Quintais do distrito de Martinésia, Uberlândia-MG, 2007.

SILVA, T. T. Documentos de identidade: uma introdução às teorias do currículo. Belo Horizonte: Autêntica, 2016, 156p.

SCHIAVON, D. B. A. Resgate etnobotânico de plantas medicinais e validação da sua atividade antibacteriana. 2015. 103f. Tese (Doutorado em Ciências). Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2015.

SILVA, D. J. Educação quilombola: um direito a ser efetivado. Olinda: Centro de Cultura Luiz Freire; Instituto Sumaúma, 2007.

SOUZA, A. C. F. Políticas públicas de segurança alimentar e nutricional da população negra: um resgate da cultura alimentar em comunidades quilombolas. 2009. 66f. Trabalho de conclusão de curso (Bacharel em Nutrição) – Setor de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Paraná, Paraná, 2009.

TÔRRES, A. R. et al. Estudo sobre o uso de plantas medicinais em crianças hospitalizadas da cidade de João Pessoa: riscos e benefícios. Revista brasileira de Farmacognosia [online] 2005, vol.15, n.4, pp. 373-380. https://doi.org/10.1590/s0102-695x2005000400019

TRISTÃO, M. A educação ambiental na formação de professores: redes de saberes. São Paulo: AnnaBlume, 2004. 236p.

Published

2019-12-30

How to Cite

Silva, W. de J., & da Silva-Castro, M. M. (2019). Quilombola knowledge and medicinal plants as a didactic resource for science teaching. ODEERE, 4(8), 364–379. https://doi.org/10.22481/odeere.v4i8.5769