O currículo no Brasil colônia: proposta de uma educação para a elite
Palavras-chave:
Brasil Colônia, Sociedade, Educação, CurrículoResumo
O presente artigo tem por objetivo sistematizar a história do currículo oficial no Brasil no período colonial, caracterizado pelo modelo econômico agroexportador. A pesquisa abrange os aspectos da educação jesuítica em suas duas fases – a primeira idealizada por Nóbrega, nos chamados tempos heróicos (1549-1570) e a segunda derivada de autoridades jesuíticas de Portugal e concretizada pela Ratio Studiorum – bem como a realidade educacional que se desenha na colônia com a reforma pombalina. A pesquisa busca analisar, com base em fontes bibliográficas, a relação entre o contexto socioeconômicopolítico brasileiro, a proposta educacional e as propostas curriculares oficiais que se desenharam nesse período. O contexto socioeconômico do Brasil caracteriza-se por um modelo mercantilista, baseado na exploração da mãode-obra escrava, com uma profunda e desmedida depredação da colônia. Nessa lógica, o papel da educação era de sedimentar a visão do colonizador, sendo a catequese e a educação da elite seus principais objetivos. O currículo, organizado com base no modelo europeu, traduzia a concepção de mundo do colonizador, formando dirigentes para a manutenção da sociedade de acordo com seus interesses, especialmente os econômicos.
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