Educação remota e pandemia em close-up
DOI:
https://doi.org/10.22481/praxisedu.v18i49.9121Palavras-chave:
Produção de subjetividade; Formação inventiva de professores; HeterotopiaResumo
Este é um artigo tecido à seis mãos, por meio do encontro e conversas entre três professoras da rede pública de ensino, duas da escola básica e uma da universidade. Esta tessitura conceitua um encontro como aquilo que ativa um campo problemático, princípio de uma formação inventiva de professores. Colocamos em análise e em intervenção uma educação remota, convocada pelos cenários pandêmicos do presente, e o seu plano close-up, que elimina o corpo em sua totalidade como enunciador. No enquadre de uma tela - de computador e/ou celular – a educação vira foco evidenciando um processo de exclusão em massa, tanto do corpo, como de um quantitativo de estudantes e de professores que não possuem acesso ao mundo remoto. Para tanto, o trabalho se divide em três cenas em close-up, a saber: Cena 1: Pandemia e pandemônio: vai passar!(?); Cena 2: espaços outros e as heterotopias: em uma ofegante epidemia, um pouco de ar para não sufocar; Cena 3/Epílogo: brechas de uma formação inventiva de professores: a evolução da liberdade. A aposta conceitual e metodológica proposta apresenta tomadas que compõem as cenas e funcionam como propagadores da dimensão crítica e de resistência para afirmar modos autogestionários e inventivos de formar que ligam conhecer e viver à um ethos – uma política para a produção de vidas livres, raridades em tempos de educação e controle remotos.
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