A INCLUSÃO DE SUJEITOS E CULTURAS SUBALTERNIZADAS NO ENSINO SUPERIOR BRASILEIRO: REFLEXÕES EPISTÊMICAS DECOLONIAIS
DOI:
https://doi.org/10.22481/praxisedu.v15i36.5905Palavras-chave:
Decolonialidade, Ensino Superior, Inclusão social de indígenas e negrosResumo
Refletir sobre a inclusão de sujeitos e culturas subalternizadas no Ensino Superior brasileiro partindo da teoria decolonial foi o objetivo deste artigo. Esta é uma pesquisa qualitativa bibliográfica/documental, vinculada ao Grupo de Pesquisa Educogitans, do Curso de Mestrado em Educação, do Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE) da Universidade Regional de Blumenau – FURB, Blumenau-SC. A questão problema levantada foi: como o processo de inclusão de sujeitos e culturas subalternizadas é promovido no Ensino Superior brasileiro? A metodologia utilizada foi pesquisa em livros e publicações científicas em revistas e na internet. Iniciou-se a referida pesquisa fazendo um breve histórico sobre os conceitos dos corpos, suas estéticas, suas manifestações culturais, logo após abordou-se como estes fatores influenciam no processo de inclusão social e, principalmente, no acesso aos cursos universitários brasileiros, tomando como base algumas universidades públicas das cinco regiões do país. Como embasamento teórico recorreu-se às produções do Grupo Modernidade/Colonialidade M/C composto por autores latino-americanos e caribenhos idealizadores da teoria crítica decolonial e brasileiros como Freire, Candau e Fleuri. A partir deste aporte teórico foi possível compreender como está acontecendo, no Brasil, o acesso ao ensino superior pelas classes sociais até então subalternizada, excluídas e marginalizadas pelo sistema neoliberal capitalista.