Educação campestre e pedagogia de alternância: possibilidades de uma educação formal integral na zona rural do município de Jaguaquara – Bahia
Palavras-chave:
Educação campestre, Escola Rural Taylor-Egídio, Pedagogia de alternânciaResumo
Embora o Brasil seja um país de origem predominantemente agrária, no campo brasileiro ainda não há uma escola que seja efetivamente do campo. A falta deste espaço de educação formal, não é causa da pobreza campestre, mas é um elemento a mais que a fortalece. Até 1891 a referida educação não foi mencionada em textos constitucionais, evidenciando o descaso dos dirigentes nacionais. Enquanto o poder público retarda ações para a educação campestre, a vida rural vai se dificultando: menos campesinos se colocam como protagonistas de suas histórias. São poucos os que têm acesso à escola situada no campo e mesmo esses não têm garantia de permanência nem de qualidade do ensino. As práticas desenvolvidas nessas escolas parecem não dar importância à associação da vida às atividades educacionais formais. A possibilidade de existência da escola no/do campo, associada à realidade campestre, ganha força com o modelo pedagógico de alternância, que emergiu como tentativa de dar conta da demanda da educação formal campestre. O alternante é o ator de sua própria formação. A Pedagogia de alternância – em sua dimensão libertadora, progressista e conscientizadora – dialoga com os princípios freirianos defendendo a educação como processo permanente de construção cultural e desenvolvimento da comunidade para a auto-sustentabilidade. Este estudo, que ainda está em andamento, busca colaborar com uma proposta de educação no campo que seja do campo a partir da zona rural jaguaquarense, uma vez que o espaço de pesquisa é a Escola Estadual Rural Taylor-Egídio (ERTE), no município de Jaguaquara – Bahia.
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